Não é a beleza ou a atração física, nem o status social, a riqueza, desempenho sexual ou filhos que faz com que um relacionamento seja bem sucedido e principalmente por algum tempo. A atração física, o entusiasmo inicial e a paixão passam. O amor só é conquistado pela convivência, mas não basta para firmar nenhum relacionamento na sua essência (na aparência pode até ser possível, porém com consequências posteriores). É necessário que haja também confiança, compreensão, empatia, respeito, lealdade, consideração, dedicação, comunicação, satisfação mútua, desafios superáveis, diálogo constante e companheirismo um com o outro, mas tudo isso vai depender das características psicológicas e da personalidade de cada pessoa. E por incrível que pareça, vai depender também da sorte que você tiver para encontrar alguém que como você, se enquadre nessas características mencionadas, porque existem pessoas que não conseguem nem mesmo assumir um compromisso, (e não estou mencionando necessariamente um casamento ou relacionamento formal) quanto menos mantê-lo na sua essência! E isso não significa que tal pessoa seja de má índole. Ela simplesmente não nasceu para ter um relacionamento firme com ninguém. Mas se mesmo assim, ela insiste... a própria pessoa e a que convive com ela terão com certeza consequências nada agradáveis.
No início parece tudo perfeito ou quase perfeito, mas com o tempo a realidade começa aparecer e é nessa fase que a pessoa precisa ficar bastante atenta para não continuar se enganando, principalmente porque a maioria das pessoas não têm coragem para terminar um relacionamento mesmo sabendo que não há mais futuro nele, algumas acreditam que podem mudar o comportamento do outro ou ainda acham que devem conservar uma relação a qualquer custo só porque é o politicamente correto para a sociedade ou religião e ficam adiando para colocar um ponto final na relação. Infelizmente isso é extremamente desgastante e infrutífero, além de em certos casos ser prejudicial para ambos.
O divórcio ou separação em geral é visto por muitos, inclusive para a sociedade e para a maioria das religiões, como um fracasso e com isso a maioria das pessoas não têm coragem de assumir que uma relação de fato terminou. Com atitudes de manter um relacionamento ou casamento somente na aparência ou para a sociedade em geral, doenças psicossomáticas e até físicas vão surgindo, além de vários problemas psíquicos ou psicológicos como neurose, insatisfação pessoal constante, baixa autoestima e até uma depressão profunda. As pessoas precisam saber que nem sempre quando uma relação termina é porque houve fracasso, apenas porque existe início, meio e fim de qualquer experiência vivida, e aceitar isso é amadurecer psicologicamente. E mesmo que exista mesmo fracasso (porque escolheu a pessoa errada ou que não nasceu para ter um relacionamento e insistiu em manter), ele também faz parte de todos nós, seja em que área for, justamente para podermos relevar possíveis erros, corrigi-los e seguirmos por outro caminho.
Seja uma relação hetero ou homoafetiva, veja abaixo, alguns sinais que indicam que uma relação já terminou. Tais atitudes que demonstram sinais relevantes que um relacionamento terminou, servem tanto para o(a) seu(sua) companheiro(a) em relação a você quanto atitudes de você em relação a ele(a). Mas atenção: Antes de julgar o comportamento do outro(a) é necessário refletir que em muitos casos a pessoa pode estar realmente passando por problemas tanto de ordem familiar, física (problemas de saúde) e até mesmo por uma depressão por exemplo. Então, reflita e analise bem o que realmente está de fato acontecendo na vida do companheiro(a) para depois avaliar e tentar resolver a situação da melhor forma possível para não cometer nenhuma injustiça! Cuidado para não tomar nenhuma decisão precipitada e se arrepender depois. Os sinais abaixo podem dar indícios claros de que o relacionamento está chegando ou já chegou ao fim caso eles persistam e piorem: Já os sinais considerados mais graves como agressão física ou até mesmo verbal devem ser cuidadosamente avaliados e não devem se repetir!
- Ele(a) não te procura mais.
Seja para conversar (interagir), dialogar, pedir sua ajuda ou apoio quanto para intimidade; e se te procura é quase sempre com má vontade, por obrigação ou indiferença com a sua reação.
- Ele(a) se sente obrigado(a) a fazer as coisas para você e fica constantemente insatisfeito ou irritado(a).
- Ele(a) discute ou briga por qualquer bobagem.
Qualquer assunto ou situação é motivo para irritações, agressões verbais, ou na pior das hipóteses, físicas.
- É indiferente diante dos seus problemas ou conquistas.
Você conta com entusiasmo suas conquistas ou planos ou precisa da ajuda ou apoio em algum problema e ele(a) apenas responde de forma a entender que isso é um problema seu ou fica em silêncio se distraindo com outras coisas.
- A comunicação é rara e não existe diálogo.
Você fica sabendo de algo que aconteceu com ele(a) por acaso ou através de alguém (vizinho, colega, amigo, parentes ou até por estranho) e raramente por ele(a), pois você não recebe nenhum aviso, surpresa ou notícia da pessoa que convive ou se relaciona. Ele(a) sai, faz algo e você nem sabe para onde ele(a) foi ou que foi fazer. Se você pergunta, não diz nada ou lhe dá respostas evasivas ou irritadas. Ou seja, raramente ou nunca lhe dá satisfação de seus atos. O diálogo também fica restrito e quando acontece é sempre depois de uma briga.
- Ele(a) começa a te controlar e/ou fazer cobranças fora de cogitação.
Algo que está fora de seu alcance ou que você não gostaria ou suportaria, ele(a) começa a te pressionar para fazer. Exemplos: parar de trabalhar ou estudar (se já trabalha ou estuda) ou começar a trabalhar ou estudar (se ficou parada(o) por muito tempo); mudar a aparência como um todo; ter certos tipos de intimidade que não gosta ou não está acostumada, de engravidar (se não deseja) ou não querer que você engravide ou tenha filhos, não querer que você tenha contato com sua família ou amigos que você mais ama, não deixar você fazer algum curso ou atividade que gostaria, etc... além de querer saber com quem fala, que horas chegará em casa, que horas vai preparar a comida, etc...e sempre com algum tipo de pressão psicológica.
- A família dele(a) começa a te tratar ou se distanciar de você de uma forma estranha.
- Ele(a) tenta colocar você para baixo, depreciando suas atitudes, características físicas, etc
Seja para você em particular ou diante de outras pessoas do seu convívio ou dele(a), as críticas na maioria destrutivas ou ironias são constantes quanto ao modo como você age, fala ou está fisicamente, fazendo com que se sinta constrangida(o) e com perda gradativa de autoestima.
- Ele(a) só fica no celular, computador ou notebook como que pesquisando ou falando com alguém mas não querendo dividir nada com você. E se você pergunta, não responde ou responde com grosserias ou ironias. Nas mídias sociais, compartilha posts duvidosos ou curte tais posts. Faz elogios nos comentários para outra(s) pessoa(s) mas quando você posta algo nem sequer curte. Se você envia mensagem, ele(a) até visualiza mas não responde ou responde horas depois e sem justificativas.
- Ele(a) se veste bem ao sair sozinho(a), mas se for com você, não. Se alguém olha para você já fica de cara amarrada ou discute. Às vezes ele(a) pede pra você esperar num lugar, você fica sozinha(o) esperando e ele(a) simplesmente desaparece.
- Ele(a) não te convida para sair, não vai mais à sua casa ou não quer fazer nenhuma outra atividade juntos.
Prefere que você fique em casa a ter que sair com ele(a). Se sai, ele quer ir embora o mais rápido possível. Também não gosta de fazer nenhuma atividade junto com você. Prefere sempre fazer sozinho ou com outras pessoas.
- É atencioso(a) e gentil com outras pessoas, exceto com você.
- Se te dá algo, um presente, é só o que você não gosta, e ele(a) sabe disso.
- Ignora sempre seu aniversário, mas lembra da outra pessoa, que por sinal é bastante solícito(a).
- Ele(a) menospreza sua família ou mesmo seu (s) filho(a) ou os trata com grosseria.
- Compara sempre você com o(a) outro(a).
Tudo que você diz, faz ou sugere, o(a) outro(a) é melhor que você. Pode nem dizer com palavras, mas com atitudes ou gestos que você capta logo de cara.
- Não cuida mais da aparência e nem da saúde.
Se você tenta conversar a respeito, ele diz que você é uma pessoa exigente demais ou simplesmente ignora ou se mostra irritado(a).
- Está sempre repetindo os mesmos erros e quando você conversa a respeito, ou ele lhe pede desculpas ou não diz nada.
- Nas intimidades, não lhe interessa o que você sente ou deixou de sentir. Na pior das hipóteses, te chama pelo nome de outra pessoa. Depois, vira as costas para dormir ou sai e te ignora completamente como se nada tivesse acontecido. Qualquer deslize, você é que foi o(a) responsável.
- Começa a fingir que gosta da sua companhia e das intimidades. Você capta logo pois além de superficial, nos outros dias já está bem diferente.
- Você começa a ter pesadelos com ele(a) ou tem sonhos afetivos com outra pessoa.
- Precisa de muito esforço ou algum tipo de estímulo diferente para estar de bem ou satisfeito(a) com você.
- Diz sempre coisas desagradáveis para você, na "brincadeira".
- Ele(a) não te olha nos olhos quando fala ou quando você lhe dirige a palavra. Parece estar sempre escondendo algo. Ou o contrário: ele começa a te encarar de um jeito que você começa se incomodar.
- Põe defeito em tudo ou quase tudo que você faz ou critica tudo que você fala.
- Não nota se você arrumou o cabelo ou se está com uma roupa diferente. Se você lhe pergunta, diz que não ficou bem em você ou não lhe diz nada.
- Ele(a) coloca apelidos pejorativos em você ou vive te insultando.
- Não lhe ajuda em nada, principalmente nos serviços domésticos quando está sem fazer nada, nem mesmo no orçamento doméstico (se você trabalha). Inclusive gasta tudo em bobagens ou faz dívidas desnecessárias. Se trabalham na mesma empresa ou comércio como sócio(a), você é que tem que se responsabilizar por tudo.
- Ele(a) nunca dá crédito no que você faz ou fala.
- Ele(a) vive sempre desconfiado(a) de você. Quer mexer nos seus pertences e invadir a sua privacidade. Vive te cobrando. E esconde coisas importantes de você.
- Despreza constantemente sua opinião e não a respeita.
- Faz sempre algo de propósito para ver o seu jeito e ainda dá risada da sua reação.
- Ele(a) paquera ou elogia descaradamente na sua frente outra pessoa e fica irritado(a) se você reage.
- Ele(a) tem vergonha de você, do que você faz ou do que você fala apesar dos seus esforços. E deixa isso muito claro.
- Ao te apresentar forçosamente para alguém, ele só diz seu nome. E evita falar de você para os outros.
- Ele(a) quase sempre está mal-humorado(a), insatisfeito(a) ou infeliz ao teu lado.
- Você não para de chorar por causa dele ou está sempre insatisfeita com o relacionamento. Em suma, está sempre triste por ele.
- Você tem relação sexual sem vontade, só para agradá-lo(a) ou por medo de ficar só/ser traído(a)
- Você pensa em outra pessoa quando está na relação íntima ou fica totalmente distraído(a).
Se pelo menos boa parte desses sinais estiverem presentes e forem frequentes, fique alerta e se prepare para seguir por outro caminho....sem ele(a). Não procure salvar esse tipo de relacionamento. Salve sua saúde física e psicológica e sobretudo sua dignidade!
Terminar ou aceitar o término de um relacionamento, mesmo não estando mais envolvido emocionalmente, nunca é uma tarefa simples. Costuma trazer muita angústia e não raro, desenvolver um quadro de depressão. As lembranças tanto boas quanto ruins permanecem vivas dentro da pessoa. Há um desgaste físico, psicológico e emocional muito fortes. Mas o que fazer nessa fase tão terrível que parece não ter fim? A primeira atitude errada que costumamos ter é se culpar ou se desvalorizar completamente e fazer do outro um ser extremamente importante e único! Daí, gera além de angústia, raiva e até ódio como se fosse culpada de não conseguir ser amada ou de não ser amada da maneira que desejamos. Mas alguns conselhos podem lhe ser válidos para amenizar e com o tempo, se livrar completamente desse sofrimento:
- Chore o quanto puder chorar e reclame em silêncio. O CVV também pode lhe ajudar se você quiser desabafar com alguém e não tiver um amigo de confiança e paciente para te escutar. Escreva o que você está sentindo, leia e releie e guarde até não significar mais nada pra você. Ouça músicas tristes para poder facilitar e colocar pra fora o que estiver entalado dentro de si. Viva este sofrimento pelo menos temporariamente. Querer parecer forte ou fingir que está tudo bem só vai piorar, pois a ferida está aberta e não deve ignorá-la. Esta dor pode durar semanas e até alguns meses, mas ela tende a diminuir gradativamente. O tempo é um dos maiores antídotos nestes casos. As cicatrizes ficam, mas a ferida tende a se fechar.
- Procure ocupar o tempo em que vocês faziam algo juntos. Por exemplo: vocês costumavam assistir séries juntos ou algo parecido, procure outras coisas pra fazer sozinho(a) ou acompanhada(o) por um(a) amigo(a) por exemplo nesse meio tempo.
- Se puder, procure ajuda terapêutica. E se você tiver algum vício (álcool, drogas, fumo, etc), procure ajuda de um psiquiatra confiável em conjunto com um bom psicólogo, pois a tendência é voltar com tudo.
- Se precisar, tome um calmante natural para poder dormir ou um chá de camomila, por exemplo. O sono é uma das formas mais saudáveis para sair um pouco de cena. Não se preocupe com os pesadelos que porventura possa ter. É normal nessa fase, pois a mente está conturbada. A tendência é ir diminuindo.
- Tenha em mente de que você está apenas numa fase crítica e que como toda fase, ela passa. Nada nesta vida é definitivo.
- Lembre-se sempre de que mesmo tendo perdido a pessoa, você não perdeu outras coisas como: sua família primitiva (mãe/pai/ irmão/irmã/filho ou filha por exemplo), algum(s) amigo(s) querido(s), sua capacidade de andar, sua audição, visão, capacidade de locomover-se ou de agir, etc, ou seja, pense no quê e em quem ainda está à sua disposição e ao seu lado.
- Se puder, saia um pouco, bem cedo, de preferência num domingo. Tome um pouco de sol, tente ler um novo livro ou tente reler aquele que você tanto gostou. Tente comer um chocolate com no mínimo 70% de cacau, amargo ou alguma fruta oleaginosa, mas sem exageros. Isso pode lhe despertar um prazer mesmo que momentâneo. Não deixe de se alimentar, mesmo sendo o mínimo possível, pois é bastante comum e normal que nessas circunstâncias, venha perder parcial ou totalmente o apetite. Se precisar, tome algum estimulante de apetite (que não necessite de receita médica). Vitaminas do complexo B também é bom por um certo período.
- Pratique exercícios de respiração lenta. E procure realizar exercícios físicos leves.
- Evite se contemplar no espelho, tirar fotos e entrar em redes sociais. Fique bem longe de tudo isso! Muito menos ver fotos da pessoa em questão, ouvir áudios, ver mensagens e tudo que estiver relacionado com a pessoa.
- Tome um banho quentinho e troque de roupa. Escove os dentes, se penteie, depile-se ou faça a barba (caso dos homens) corte e/ou pinte os cabelos e faça suas unhas. Não se descuide! Ajude-se. Imagine que inimigos estejam de olho em você nessa fase e torcendo por sua derrota ou que você esteja num filme e que precisa provar a si mesmo(a) que irá vencer.
- Organize seu guarda-roupa, suas gavetas, seus pertences. Jogue fora ou doe o que não lhe serve mais. Lave e/ou mande costurar peças de roupas ou outros pertences que estavam meio sujos ou com defeitos por exemplo. Tudo isso ajuda a ocupar sua mente e renovar também suas energias.
- Compre um vaso de plantas com flores e aprenda a cuidar delas com carinho e/ou se tiver condições, adote um animalzinho, mesmo que seja um peixinho de aquário, cuidando dele com dedicação.
- Utilize óleo essencial de lavanda misturado ao óleo vegetal e aplique um pouquinho em sua testa (bem no centro), no centro das palmas das mãos e no centro das solas dos pés, massageando bem. Incenso ou aromatizador também podem lhe ser útil, principalmente na hora de dormir.
- Tome florais que te auxiliem nessa fase. O floral Rescue pode ser indicado nessa fase crítica (4 gotas, 5 vezes ao dia). Utilize-o até que consiga melhorar. Se você nunca experimentou, evite usar antidepressivo/ansiolítico mesmo receitado por médico. Além dos efeitos não serem nem de longe imediatos e levar semanas e até meses para começar a surtir efeitos, ainda poderão causar reações adversas que irão mais prejudicar que ajudar. E o que é pior: com o tempo, causar dependência química e/ou psíquica prejudicando alguns órgãos ou sistemas do seu organismo, principalmente se o médico que te receitou não for solícito e de sua plena confiança. Se precisar mesmo, opte por fitoterápico leve ou homeopático (de venda livre).
- Recorra ao seu Anjo ou Santo protetor ou de devoção fazendo uma prece para que te ajude a desapegar-se de tal pessoa. Lembrando que o sentimento de amor não nos causa sofrimento, mas o apego sim. Agradeça pelo desapego pela pessoa mesmo não tendo conseguido ainda. Se tiver um livro de Salmos, leia o Salmo 23 quantas vezes forem necessárias. Você também pode escrever este Salmo numa folha de papel sulfite, colocar pedacinhos de suas unhas (ao cortá-las), uma foto sua ou mesmo uma pequena mechinha de seu cabelo dentro desta folha e dobrá-la em várias partes até que fique pequena, guardando esta folha dobrada debaixo do seu travesseiro na hora de dormir e durante o dia, numa de suas roupas. Isso poderá protegê-la de qualquer loucura.
- Pegue uma foto antiga sua, que pode ser de quando era criança, adolescente ou até mesmo aquela em que você estava feliz (sem ainda ter conhecido a pessoa) e deixe-a embaixo de seu travesseiro depois de "conversar" com ela ou ela "conversar" contigo. Você será a única pessoa mais importante nesta fase que precisa de cuidados. Lembre-se de que tal pessoa não existia na sua vida antes. Isso é de extrema importância.
- Imagine um futuro em que o hoje virará passado e vencida essa etapa tão difícil.
- Pegue um cristal de quartzo rosa. Lave-o em água corrente deixando que seque naturalmente sobre uma folha de papel e depois aqueça-a em suas mãos ou energize-o colocando sobre pedrinhas de sal grosso ou numa selenita se tiver, por algumas horas. Se for um pingente ou pulseira, melhor ainda. Use-o(a) mentalizando seu amor próprio.
- Recite mantras de proteção mentalizando o desapego por essa pessoa. Você sabia que nosso apego também pode fazer a pessoa sofrer por ser uma energia extremamente negativa? Então, além do mantra, você também pode pegar galhinhos de arruda e sal grosso e fazer um banho de descarrego. Para cada litro de água fervida, acrescente 3 pedrinhas de sal com 1 galhinho de arruda fresca ou seca. Deixe agir na água por alguns minutos até amornar e após o banho normal, despeje-a desde a sua cabeça até os seus pés, mentalizando e pedindo forças para que bons espíritos te ajudem a desapegar-se da pessoa. Depois de três vezes (em dias alternados ou consecutivos), mude para um banho de rosas brancas ( para cada litro de água fervente, pétalas de 1 rosa branca), espere amornar, coe e após o banho normal, despeje desta vez, do pescoço para baixo também mentalizando o seu pedido de desapego. Repita também por mais três dias consecutivos ou alternados. Jamais peça à espiritualidade para trazer de volta tal pessoa ou que ela volte a te amar, pois quando um sentimento por alguém termina, querer que a pessoa volte só vai forçar uma situação e não vai ser natural nem livre. O sentimento de amor tem que ser espontâneo e livre para que um casal fique bem.
- Lembre-se sempre de que é necessário se desapegar de alguém completamente antes de querer se relacionar novamente, pois sem desativar completamente essa energia de apego, mesmo que você consiga outro relacionamento ele tenderá a ser igualmente problemático ou até pior.
- Só depois de ter se desapegado da pessoa em questão, volte a se cuidar mais. Saia, interaja com outras pessoas. Faça algum curso ou entre para uma associação, escola de dança ou canto por exemplo. Participe de excursões, etc. Tem muita coisa boa nesta vida. Então aproveite bem! Não fique ansioso(a) para encontrar alguém novo ou se relacionar outra vez, pois a ansiedade só atrapalha nessas horas e só vai atrair indiferença/desprezo ou pessoas problemáticas. Esteja apenas aberta às oportunidades.
- Se puder, tome passes espirituais e procure ajuda nessa parte.
- Fazer constelação familiar/sistêmica individual ou em grupo é de grande relevância também.
- Lembre-se que ninguém é obrigado a amar nem ficar com ninguém e o problema estará sempre com a pessoa que sofre. Ninguém tem o poder de te fazer sofrer a não ser que você mesmo(a) permita. Por isso, evite ficar com mágoa da pessoa e busque compreendê-la e perdoá-la e se perdoar também. Outro detalhe: ninguém faz uma pessoa feliz. A felicidade tem que partir de nós e nunca depender exclusivamente de outra pessoa para nos fazer feliz!
- Tenha ciência de que a pessoa não é única nem tão pouco mais importante que você. É apenas um ser humano com falhas e imperfeições. Agradeça os bons momentos que você passou quando esteve junto da pessoa e pela experiência que teve nos maus momentos. A evolução através das más experiências dói, mas é necessária a todos.
- É bom não descartar fotos tanto físicas quanto virtuais da pessoa em questão, durante o processo crítico emocional, pois tendemos a mudar de emoções o tempo todo. Basta não acessá-las. Somente depois de ter conseguido passar pelo processo doloroso, verificar a necessidade de mantê-las ou não.
Obs.: Todas essas dicas valem também para perdas originadas de falecimento de uma pessoa querida.
Atenção, se você quiser se relacionar novamente, atente para esses detalhes:
- Se a pessoa é dependente ou codependente emocional ou mesmo financeiramente dos pais (pai e/ou mãe) ou de alguém mais próximo (provavelmente você sempre estará em segundo ou até em último plano)
- Se alguém da família dele(a) não gostou de você
- Se ela é grudada nos filhos (que já são independentes) ou se deixa levar pela opinião deles
- Se tem filhos menores de idade ou crianças e você não curte cuidar
- Se tem um animal que você percebe que não gostou de você (provavelmente você não fará parte dessa pessoa)
- Se trata pai/mãe o filho de maneira hostil ou indiferente (vai tratar você da mesma forma)
- Se já traía ou agredia a pessoa num relacionamento anterior (muito provável que repetirá o mesmo fato com você)
- Se a pessoa tem enfermidade crônica que possa comprometer o relacionamento ou a sua vida (a não ser que você seja uma profissional da área da saúde ou adora cuidar de alguém)
- Se a pessoa é dependente de medicamentos de uso contínuo e com reações significativas.
- Se a pessoa foi ou é dependente de drogas ou algum outro vício (a não ser que você saiba lidar com isso numa boa)
- Se a pessoa já respondeu na justiça por má conduta (provavelmente não foi por acaso ou sem motivo justo)
- Se fuma (e você não, ou detesta)
- Se bebe frequentemente (e você não)
- Se adora ficar em barzinho e você detesta
- Se tem uma profissão considerada arriscada (e você for ansiosa ou extremamente preocupada)
- Se a pessoa não tem rendimentos fixos ou não sabe lidar com dinheiro
- Se a pessoa não é adepta ao trabalho
- Se a pessoa é a favor de relacionamentos abertos, livres e você odeia
- Se ela tem preferências sexuais que você não curte
- Se ela dá muito valor para a parte sexual e você nem tanto
- Se é fanática em alguma coisa (futebol, política, religião, etc) e você não curte as mesmas ideias, a não ser que a pessoa mostre total respeito.
- Se adora viajar e você não ou o contrário: a pessoa detesta viajar e você adora
- Se é de outro país/cidade/estado ou deseja ir embora pra longe ( a não ser que você também esteja disposto(a)
- Se a pessoa é machista/feminista/racista/homofóbica
- Se é narcisista ou fria de sentimentos
- Se a pessoa some e não dá nenhuma justificativa ou não responde mensagens (isso desde o início)
- Se você percebe que a pessoa não quer se envolver (se acabar se envolvendo, certamente não vai durar)
- Se ela é possessiva, controladora
- Se não valoriza a fidelidade e/ou a honestidade
- Se é ambicioso(a) demais (com o dinheiro ou poder) e você gosta da simplicidade
- Se é exigente dando valor para características externas como beleza, performance, estudos, profissão especial, juventude, etc e você não se encaixa nos padrões dele(a); ou se começa a criticar alguma característica sua que não pode ser mudada (provavelmente o relacionamento para essa pessoa será baseado só nisso, usando a outra como um troféu)
- Se vive falando da(o) ex e/ ou com amargura (provavelmente ainda está vinculado(a) na pessoa em questão)
- Se não interage com você (fala muito de si mesmo(a) ou dos outros)
- Se nunca te chama para conhecer sua família ou sua casa ou vive escondendo sobre isso (provavelmente algum comprometimento tem)
- Se a pessoa é desorganizada, não adepta à limpeza da sua própria casa (a não ser que você adora limpar e organizar a casa dos outros além da sua)
- Se a pessoa vive se lamentando, reclamando ou não gosta de si mesmo(a)
- Se a pessoa vive prometendo mas não cumpre nada com o que promete
- Se a pessoa costuma fazer papel de vítima ou se autopunir (mesmo inconscientemente); isso revela que a pessoa quer se livrar de responsabilidades.
Tudo isso precisa ser levado em conta quando você conhece alguém para ter um relacionamento, pois posteriormente, essas diferenças terão um peso enorme na sua relação e você certamente terá dificuldade para terminar depois ou vai viver a vida toda tentando mudá-lo(a) sem êxito.
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